"... And if we can find where we belong. W
e'll have to make it on our own..."

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

vida fodida

-
Sabe aqueles momentos em que tudo se torna sem sentido? Aqueles momentos em que você deseja simplesmente fugir de tudo ao seu redor mas parece que sua mente insiste em te aprisionar em sua própria insanidade? Sabe quando a vida se torna sem sabor? Sem cor? Sem nada que pareça valer a pena? Você sente que tudo só depende de você mas você sequer sabe por onde começar? E o ânimo te falta? Pois é.

As vezes eu sinto REALMENTE vontade de ser fria, calculista e carnal.
Mas sou ingênua, sentimental e ainda acredito nas pessoas. Tome no cu mesmo, troxa!
Pelo menos eu sei que sou melhor que muita gente por aí. Tenho princípios.

Mas espera só eu levantar...

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

NÃO ao terrorismo pré-vestibular.

-
Terceiro(e último!) ano do Ensino Médio: Maldito ano em que eu me encontro neste presente momento. E que está me deixando louca deveras.
Sexta-feira passada após conversar com a Jade eu caí um pouco na real sobre minhas escolhas sobre vestibular, faculdade e etc.
Cara, eu ainda não decidi exatamente o que quero fazer, mas tenho algumas opções em mente e tudo mais. Eu pretendia fazer Medicina Legal na USP. E desde que tomei esta decisão eu coloquei na cabeça que assim que acabar o ano e eu ter passado, obviamente, eu vou entrar pro cursinho e estudar QUENEM LOUCA durante no mínimo um ano e prestar Fuvest(Leia-se ou eu passo ou me suicido).
Mas caindo na real, cara: Eu não tenho disciplina, nem vontade de estudar pras provas escolares, quem dirá estudar horas e horas todos os dias?
Mas o pior é o terrorismo que a escola faz, é uma puta de uma pressão do caralho! E a gente cai nessa, começa a conversar com os pais e os pais começam com discursos terroristas e amedrontadores e tudo isso se torna uma LOUCURA total.
Na escola mesmo, é comum ouvir coisas do tipo: "Por que ano que vem.. quando vocês estiverem na faculdade." ou "Porque vocês vão prestar vestibular no final do ano." ou até "É claro que ano que vem vocês vão estar numa faculdade."
Fora que pros professores SÓ EXISTE A PORRA DA USP(em São Paulo, obviamente). Eles falam como se não existisse nenhuma outra universidade boa em São Paulo, como se você só fosse ser alguém se passar na usp e como se você tivesse obrigação de estudar PRA CARALHO COMO UM LOUCO DESGRAÇADO e PASSAR na merda da úspi.
ESSA PORRA TÁ ERRADA, MANO! TÁ ERRADO ISSO! ISSO É TERRORISMO!
Coloquem uma coisa na cabeça de vocês: NÃO EXISTE SÓ A USP, VOCÊ NÃO PRECISA SE MATAR DE ESTUDAR PRA PASSAR NA FUVEST, VOCÊ NÃO VAI SER UM MERDA SE FIZER OUTRA FACULDADE, NEM VAI DAR DESGOSTO PROS SEUS PAIS.

CARALHO, PAREM DE IDEALIZAR A USP PORRA!
Antes de falar: "Ah, eu vou passar na Usp", só me responda uma coisa: Você já entrou no Campus da Usp? Não? Pois bem, faça uma visita à Cidade Universitária. Passe um dia lá. Conheça a infraestrutura, as moradias coletivas estudantis(repúblicas) e os alunos.
Se você é como eu, que estudou a vida inteira em colégio privado, você pense DUAS, TRÊS, QUATRO vezes antes de querer entrar na Usp! Lá não tem faxineiros pra deixar tudo limpinho, lá não tem papelzinho no banheirinho pra limpar a bundinha! Não tem sabonete líquido pra lavar a mãozinha. Não tem gente linda e maravilhosa! Então, cara: NÃO IDEALIZE que uma universidade federal conceituadíssima vai ser o paraíso, porque não vai. Pense bem se você está disposto a passar 4, 5 anos da sua vida lá dentro.
Vamos pegar o meu exemplo: a bobona aqui falando "Ah, vou fazer medicina na usp, mêu." E aquela mentalidade que eu falei acima: sair do terceiro ano, estudar como uma maldita no cursinho por no mínimo um ano, durante pelo menos 4 horas por dia(sendo que eu mal estudo 1 hora inteira pras provas escolares) e posteriormente passar na Usp. Pelo menos noção de que 1 ano de cursinho não garante que eu passe na Fuvest eu tinha. Mas ainda sim achava que 2 ou 3 anos seria suficiente, tipo, fato consumado. Mas fato é que o cursinho não vai fazer milagres, quem precisa fazer milagres sou eu. E eu não estou nem um pouco disposta a fazê-los.
Fora que, como meu querido professor Israel disse, pode acontecer de um profissional que se formou numa universidade não tão conceituada seja muito mais esforçado do que um que se formou na usp, e consequentemente seja muito melhor. A faculdade não te forma, VOCÊ se forma fazendo faculdade. Sem a sua parte nisso... Pode esquecer.
Vamos supor que eu passe na TÃO TEMIDA Fuvest. Que beleza não? Tô feita na vida.
Mas depois de ter passado na prova e estar feliz da vida, faculdade de graça e tudo mais, eu esqueci de um pequeno detalhe: São 6 anos de faculdade. Mais 2 anos de residência. Mais especialização, para então estar oficialmente formada e poder exercer minha Medicina Legal.
PORRA! SÃO 10 ANOS SE MATANDO ALÍ. E QUEM VAI ME BANCAR TODO ESSE TEMPO? TRABALHAR NEM PENSAR, A FACUL É EM TEMPO INTEGRAL, E O TEMPO LIVRE É PRA ESTUDAR. QUEM VAI BANCAR? MAMÃE VAI FICAR BANCANDO POR 10 ANOS? Tudo bem que residência é remunerada, acho, mas eu não nasci em berço de ouro não, cara, essa não é minha realidade! Tudo isso fode. Será que eu estarei disposta a passar por tudo isso? ESTUDAR e MUITO. Quem quer medicina precisa pensar em estudar, de preferência começando desde já. E o dinheiro? E quando eu FINALMENTE me formar, vai ter valido a pena? Trabalho estressante, grande carga horária, plantões, noites sem dormir, lidar com sofrimento, lidar com morte. E o lado emocional, como fica? Fora que, mesmo depois de ter estudado 10 anos da minha vida, não termina por aí não! O médico precisa estar sempre atualizado. Sempre aprendendo, estudando.
ENFIM.. É ISSO QUE EU PRETENDO?
A RESPOSTA É NÃO. NÃO É ISSO QUE EU PRETENDO.
Eu estou ficando louca, como já disse.
Existe toda uma crença de que a escola é como se fosse a creche, que te acolhe, te ensina e te prepara. E então quando você sai dela, você tá fudido. Você tá solto na floresta selvagem e precisa se virar sozinho.
Cara, CANSEI disso. Você não é obrigado a fazer uma faculdade só porque seu pai e sua mãe querem te ver formados logo e querem que você seja o que eles não foram.
De quê adianta fazer 2, 3 anos de uma coisa que você não gosta e posteriormente trabalhar com uma coisa que você não gosta e ser infeliz? Não caia nessa não, minha gente!
Não fique se pressionando e se culpando por não saber o que quer fazer da vida. Apenas tenha perseverança e acredite em você, no que te fará feliz e no que VOCÊ deseja pra sua vida.
Faculdade não é uma escolha eterna, se arrepender não é pecado.
Você não é obrigado a prestar vestibular logo no final do ano, ou seja, decidir o que vai fazer já no meio do ano.
E você NÃO PRECISA PASSAR NA USP PRA SER ALGUÉM NA VIDA.
Eu decidi que quero fazer algo que eu gosto, numa faculdade boa, que eu tenha condições de passar sem precisar me matar de estudar. E me formar na área que eu quero seguir, que eu gosto e que serei feliz realizando-a. É só isso que eu quero. Não vou ficar colocando limites
impossíveis. Eu não estudei num arqui da vida, eu não sou do tipo que gosta de estudar as coisas por obrigação, forçada. Eu gosto de aprender, de estudar, de ler coisas que EU GOSTO por expontânea vontade, sem obrigação, sem prazo, sem pressão. E sei que eu sou uma pessoa esforçada, sei que vou conseguir me formar e lutar pra conseguir meu lugar. Não vou me sacrificar.
Talvez eu preste a Fuvest, mas sem pretensão de obrigatóriamente passar. Vou estudar pra relembrar todo o conteúdo, vou prestar meus vestibulares e dependendo do meu desempenho fazer ou não cursinho(apesar que eu gostaria de fazer cursinho, sei lá, tenho vondade).

Agora, vem cá, Medicina Legal ou Psicologia? Hãn? Hãn?
E é isso! Reflitam, rs.
Enquanto isso eu tento manter a calma e pensar positivamente em tudo isso como mais uma fase que mais tarde eu vou olhar pra trás e dar risada.



quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Olhar crítico sobre a sociedade, criminalidade e globalização.

-
Será que com a globalização, a criminalidade acabou aumentando?
Bem, vou explicar meu ponto de vista: De um tempo pra cá, - menos de um século, falo de décadas! - a criminalidade vem aumentando, os crimes se tornando cada vez mais frequentes, cada vez mais doentios. Isso é fato e todo mundo sabe. E por que estou relacionando com a globalização?
Bem, quando uso esse termo "globalização", me refiro a vários fatores que levaram a mudanças na organização social, nas relações afetivas entre as pessoas, nos valores humanos, etc.
Eu certamente - não entendida do assunto, tampouco socióloga - não posso responder a esta questão com clareza, apenas posso expressar minha opinião sobre o assunto.

Primeiro, será que as instituições sociais não estão conseguindo conter a onda de criminalidade que vem aumentando vertiginosamente de algumas décadas pra cá? Será que tais mudanças sociais, de maneira geral, requerem uma reforma no meio de se fazer justiça? Será então que precisamos mudar nossa visão sobre o mundo pra podermos entender questões como esta?
Então entra, inevitavelmente, a questão: Você é contra ou a favor a pena de morte?
Os argumentos a favor são muito bons. São concretos. Teoricamente os resultados apareceriam rápido pois estaríamos "exterminando o mau pela raíz". Certo?
É aí que entra a questão: Será que a pena de morte é a maneira mais eficaz de se fazer justiça? Pense bem, você no lugar de uma pessoa que, por exemplo, perdeu algum ente querido de maneira brutal, após estupro e tortura. Você seria capaz de perdoar o criminoso de seu ente querido? Seria capaz de suportar a ideia de vê-lo caminhando livremente pela rua? Certamente desejarias ver este indivíduo morto e bem morto, não? Seguindo essa linha de raciocinio também penso assim. Parece óbvio.
Mas por outro lado eu acho que as pessoas podem sim ser re-integradas à sociedade, após um processo de tratamento, terapia, prestação de serviços, etc. Acho que as pessoas têm sim direito a uma segunda chance(apesar de que vivendo uma situação como a citada anteriormente, não sei se pensaria do mesmo modo, porém prossigamos). Não seria melhor, pensando de maneira mais humanitária, que o indivíduo receba um tratamento para poder voltar a sociedade melhor do que saiu? E não pior, como costuma acontecer no sistema penitenciário. Não traria algo de bom? Não seria um avanço? Enfim.

E a globalização, em termos de comunicação principalmente, trás alguns fatores interessantes de serem considerados aqui, e relacionados ao nosso tema criminalidade. Hoje em dia temos acesso à informação de qualquer canto do planeta em questão de segundos. Cada vez mais nos modernizamos, cada vez mais estamos próximo(mesmo que a quilometros de distância) uns dos outros. E esses meios de comunicação, que são os principais agentes formadores de opinião, estão nos enchendo a cada dia mais de informação, porém sem nada acrescentar, muito pelo contrário, os exemplos que temos em programas de televisão são degradantes, os valores estão sendo substituídos. O capitalismo transformou TUDO e TODOS em meros produtos. E como tal, usáveis e descartáveis, de acordo com os interesses dos poderosos, dos que têm posses. Poder.

Mas enfim, não vamos aprofundar muito no assunto capitalismo, pois não é o propósito, rs. Mas com isso quero enfatizar que, as pessoas têm cada vez mais rápido acesso a todo tipo de informação, e, na maioria das vezes, sem nada a acrescentar.
Sabemos que historicamente os brasileiros são conformistas. Acredito que grande parte da população é diretamente influenciada pelo que vê na tevê, na Rede Globo por exemplo. E basta ter um pouco de senso crítico e um nível razoável de conhecimento para saber que redes como a Rede Globo são agentes "imbecilizadores" de pessoas, as torna cada vez menos críticas e mais manipuláveis, modistas e supérfluas.
E o que vemos por exemplo na MTV: Os vídeoclipes de hoje em dia, em sua maioria, são uma grande batalha entre pessoas que "cantam" e recebem o nome de artistas, em uma embalagem atraente que os faz parecer bons. Os faz parecer legais. A imagem hoje em dia é tudo. Ninguém é nada sem uma boa imagem. Fato. Mas algumas pessoas, aliás, a maioria das pessoas vai mais além... Bem mais além. Cria toda uma ideologia de vida baseada no famoso "American Way of life" e incorporam personagens, sendo estes protótipos de uma realidade irreal. Pura fantasia, ilusão.
Vamos pegar o exemplo das músicas, dos vídeoclipes. O que vemos hoje em dia basicamente em um vídeoclipe de um artista famoso? Forte apelo sexual, incentivo ao uso de drogas, incentivo à criminalidade e mostra a riqueza material como se fosse Deus: quem a tem estão salvos, estão isentos de qualquer problema, de qualquer preocupação. E além disso, são belos! Possuidores de uma beleza também irreal.
Certo, agora vamos voltar à questão inicial: A globalização influencia na criminalidade?
Será que as pessoas, ao verem tudo isso tão "glamourizado" não se sentem na liberdade de reproduzirem o que vêem, na vida real? Será que consegui ser clara? Conseguem perceber onde eu estou tentando chegar? É nesse sentido, nessa "falta de limites" em que vivemos na sociedade atual, que, em minha opinião, tem influência(e forte influência) no comportamento humano.

E, por fim, será que tudo isso não tem nada a ver e apenas temos a impressão de que hoje em dia acontecem mais crimes do que aconteciam antes, exatamente pelo fato de termos acesso rápido e fácil a informação, e as coisas aparecem mais na mídia, cada vez mais, coisa que antigamente era bem mais precário. E disso podemos concluir que a globalização apenas influencia no nosso modo de VER a realidade e em nossos valores e costumes, mas não no instinto ruim que existe dentro das pessoas? Mais em uma do que em outras, e, em muitos casos, fora do comum, a ponto de nos impressionar, como ainda acontece, embora bem menos do que a anos atrás.

Enfim,
Como eu disse no início, não posso responder a estas questões. Mas convido-os a refletir sobre.
Obrigada e boa noite.


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Is time to choices. It's a point with no return.

Boa noite senhores e senhoritas,
eis aqui uma garota normal. Não mais que normal, nem menos. Normal por ter 17 anos e sentir as mudanças típicas desta fase, normal por ter problemas que parecem não ter fim, que parecem ser um ponto sem retorno. Emoções profundas. Confusões. Sentimentos. Auto-conhecimento. Mania de auto-afirmação e essas coisas. Exceto pelo fato de que eu talvez seja um pouco mais problemática que a maioria das pessoas com quem eu convivo. Porém tudo foi importante e não desconsidero nada, absolutamente nada. Afinal com tudo de bom e ruim que me aconteceu eu aprendi pra caramba, cresci, amadureci e ganhei experiência com a vida e aquilo que me espera lá na frente.

E entendo também que estou em uma fase muitíssimo rica na vida de qualquer pessoa: A transição da adolescência pra fase adulta. O início de uma vida feita de escolhas, escolhas que definem o meu destino, mudanças que farão meu futuro. Chegou a hora de tomar decisões, criar responsabilidades, aprender(e disto eu gosto bastante!) e enfim, ser responsável por si própria. Afinal ano que vem farei 18 anos. Oh, idade bela! Tão esperada, não? E quem diria que seria tão conturbada? E que nesse momento tão esperado, a gente sente vontade de voltar pra aquela época em que éramos crianças e dizíamos emburrados: "Odeio ser criança, é chato. Quero ser grande logo e poder fazer o que eu quero."
Pois é, meu caros. Chegou essa hora. E além da transição ser algo novo, existe a satisfação. Satisfação de ter chego até aqui. Satisfação por ter feito escolhas que me trouxeram até aqui.
Pois bem, planos, planos.. Ainda faltam alguns meses pro fim do ano, mas... A pressão começa a apertar agora, e tende a piorar. É uma incerteza bela. Uma mudança gloriosa. Eis uma nova cidadã entrando pra sociedade Brasileira. Eis uma pessoa com sede de conquistas. Eis uma pessoa com sonhos. Eis-me aqui.

Pois bem, falei demais sobre isso.
E só pra constar: Descobri que gosto bastante de literatura européia, principalmente a russa. E quero também citar meu amigo muito foda(sim, eu sou eterna paga-pau dele). Quero citar o Nego. Assim como ele costuma referir-se a si mesmo, pois bem. Falo de você, nego. Meu amigo que se tornou especial e essencial em pouquíssimo tempo. Uma pessoa que eu admiro MUITO e como já disse pra ele: sou fã dos textos que ele escreve. Haha.
Ai saudades de você, meu! Sinto falta de sentarmos lá na ruazinha, beber e fumar e falar merdas. Isso é degradante... Mas é perfeito ao seu lado. Porque somos assim mesmo. E sabemos disso.
hahaha, estou rindo sozinha agora. Eu pagando pau até no meu blog ;O
E por sua causa, manolo, eu passei a gostar de literatura européia. E meu deus, espero um dia poder escrever como você. E tô pensando em comprar o box(?) da obra de Dostoievski.

(TÁ, CHEGA DE PAGAR PAU. rs)

E quero lembrar aqui também da Larissa, minha chará que eu conheci totalmente aleatóriamente, por meio de um comentário, rs. Quem diria que chegaríamos até aqui, né Lari? Cara, nunca me esquecerei do dia que você me achou no show do MCR, no MEIO do show e no escuro. Eu deveria ter te abraçado mais forte, e sei lá.. Mas enfim, foi ótimo passar um tempinho com você(apesar de ter sido BEM menos do que eu esperava, né --' haha), e você é minha amiga de verdade agora, Lari. Somos quase irmãs. Impressionante! Quero que conste isto aqui também. E eu deveria ter escrito sobre você naquela quarta feira do dia 21 (hihi, não esqueci olha só!). Mas tudo bem, escrevi agora.

Enfim, já escrevi demais por hoje.
Mas... Ah! Antes que eu esqueça, tem mais uma coisinha pra falar aqui.
Senhores, quero contar uma história um pouco clichê, mas uma história muito bela. Uma história... Sobre a vida real.

Mas eu posto no próximo post. Estarei escrevendo durante a semana ;)
_
Boa noite

terça-feira, 10 de agosto de 2010

É pra frente que se anda

Hoje eu me sinto bem. Mudanças internas a parte. Mas tá tudo bem, obrigada. E nada de novo exceto pelo fato de eu estar tomando hormônio porque descobri que tenho séria alteração de tireóide... Mais remédio pra tomar. Ah, que ótimo.

E fim de semana passado conversei com uma pessoa, com meu ex. Conversamos sobre algumas coisas pendentes, como duas pessoas civilizadas, e de certa forma colocamos tudo em pratos limpos. Foi bom. Digo, foi melhor. Melhor assim. Como ele mesmo disse: só amar, por mais que se ame, não é o suficiente para um relacionamento dar certo. E isso eu aprendi, realmente. Não podemos ficar juntos mesmo, mas podemos continuar fazendo-nos bem mutuamente pois sei que podemos nos dar bem sem maiores envolvimentos e, consequentemente, sofrimento.
O futuro ninguém sabe. Mas com tudo isso aprendi muito. E continuo aprendendo. E sei que ele também aprendeu bastante. Enfim, há algo de bom a se resgatar ainda em tudo isso.
_
Uma música que faz sentido, pelo menos sobre algum momento de quando estivemos juntos, e faz bastante sentido pra mim, mesmo que as coisas estejam um pouco mais claras agora.
E, inclusive, ele que me apresentou essa banda.

Sugar Kane - Vinte e Cinco!

Hoje decidi não vou mais tentar te mudar
descobrir que nosso improviso é imperfeito
não vou mais mentir pra mim
chegamos num lugar
bem mais longe do que permitiram os nosso defeitos

acabou a energia e tivemos que parar
como o outono inevitavel que termina o verão
acender todas as velas pra podermos enxergar
como se ouve-se à amanhã
eternamente no começo
mas já cansado de esperar
eu vou mudar tudo o que penso
preciso eternamente alguma forma diferente de pensar

hoje descobrir outra razão pra me arriscar
mesmo que pareça ser mais facil esperar o tempo
é bem mais dificil não agir ter que pensar
respeita o cãos que se alimenta dos mesmos defeitos

acabou a energia e tivemos que parar
como o outono inevitavel que termina o verão
acender todas as velas pra podermos enchergar
como se houvesse o amanhã
eternamente no começo
mas já cansado de esperar
eu vou mudar tudo o que penso
preciso eternamente alguma forma diferente de pensar
_
Boa noite